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   VENTILAÇÃO MECÂNICA

Ventilação não invasiva (VNI) no paciente com COVID-19

Apesar do uso do cateter nasal de baixo fluxo em seu máximo (6 l/min) o paciente mantém SpO2 <90% e/ou FR > 28 rpm, iniciar VNI é uma opção, quando disponível.
Se possível, realizar em um quarto de isolamento ou garantir equipamento de proteção individual (EPI) para todos os profissionais que estiverem no mesmo ambiente.
Em caso de indisponibilidade da terapia ou falta de segurança para a equipe, realizar IOT.
Parâmetros iniciais da VNI:
EPAP (ou PEEP) de 5 a 10 cmH2O, é sugerido iniciar mais baixo e aumentar gradativamente.
IPAP (ou Pressão inspiratória) suficiente para realizar um volume equivalente a 6 ml/Kg de peso predito até um delta máximo de 10 cmH2O em relação a EPAP.
FiO2 suficiente e menor possível para manter uma SpO2 entre 90 e 94%.
Procurar uma interface que se adapte e deixe o paciente o mais confortável possível.
Ajustar à face do paciente de forma que não fique muito apertada, mas também que não haja muito vazamento. Vazamentos até 30 l/min, são aceitos.
Monitorar a sincronia do paciente com o VM e também volumes correntes (VC) excessivos (VC > 9 ml/kg de peso predito devem ser evitados.
META: SpO2 entre 90 e 94%, FR < 24 rpm, pH > 7,25 e melhora do padrão respiratório. * Caso a META não seja atingida em 30 a 60 minutos PROCEDER INTUBAÇÃO.
Se a META for atingida, manter o paciente na VNI por cerca de 2 horas e avaliar o retorno para a terapia anterior ou até descalonar. Repetir a VNI de 3 a 4 vezes por dia se estiver melhorando. .

Infográfico (AMIB)

Uso de Cateter Nasal de Alto Fluxo na COVID-19
Uso de Ventilação Não Invasiva com Pressão Positiva na COVID-19
Oxigenoterapia de Forma Racional

  Publicado em 08/04/2021